Eu sempre gostei do cineasta Tim Burton, criativo com seu jeito meio bizarro e com uma linguagem visual única. Burton é diretor de grandes filmes como Edward Mãos de Tesoura - um homem pálido com tesouras no lugar das mãos; Batman O Retorno - um super-herói psicopata e que estava antenado no mundo da moda com sua maquiagem exuberante; A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça - a fantasia e o terror me fascinam porque este filme foi baseado em um dos contos do escritor contenporâneo Irvingno; A fantástica fábrica de chocolate - apesar de não gostar de chocolate, sou fã do Johnny Deep (que comparação); Planeta dos Macacos - no mundo primitivo eram eles que nos dominavam; Os Fantasmas Se Divertem - adoro a trilha sonora Day Banana Boat e a carinha da Winona Ryder (será que ela nessa época já era cleptomaniaca? Bisoru-suco...rs); A noiva Cadáver - uma noiva que não se dá conta de que já bateu as botas e mais uma vez o Deep é coajuvante com seu jeito acinzentado de fotografar sua imagem. Como sempre, Burton com seu jeito fértil e alucinado, trabalha neste filme sua imaginação sem perder o carinho e o afeto do desenho animado. Um dos melhores filmes do ramo, já assisti umas 10 vezes com meus sobrinhos. rs
Fiquei mais encantada ainda quando, esta semana, comprei um livrete de pequenas histórias chamado O triste fim do menino ostra & outras histórias, escrito e ilustrado por Burton, o único livro de poesia que li dele (acho que ele só escreveu esse).
O livro é composto por pequenos poemas-contos em versos onde o "pobre" menino é dedicado a contar seu triste fim (sem contar no seu triste início, o pobrezinho do menino é rejeitado pela prórpia mãe por cheirar a "oceano e alga marinha", coitadinho).
Fiquei mais encantada ainda quando, esta semana, comprei um livrete de pequenas histórias chamado O triste fim do menino ostra & outras histórias, escrito e ilustrado por Burton, o único livro de poesia que li dele (acho que ele só escreveu esse).
O livro é composto por pequenos poemas-contos em versos onde o "pobre" menino é dedicado a contar seu triste fim (sem contar no seu triste início, o pobrezinho do menino é rejeitado pela prórpia mãe por cheirar a "oceano e alga marinha", coitadinho).
No decorrer do livro existem várias outras personagens-crianças esquisitas como: o menino robô, o menino de pregos nos olhos, a garota vudu, o melão melancólico, o menino palito, a garota fósforo...
Quase morri de cólera com tanta bizarrice. Apesar de ser infantil, é quase modo de dizer porque o livro tem cenas de violência familiar, suicídio, sexo (leve e não explícito, mas tem) e traição extraconjugal (só de lembrar morro de rir, o amante da adúltera era um microondas). rs
Estranhezas à parte, o mundo do menino ostra e sua turma é mais real do que parece. Uma história que não fazia lé com cré, com animações surreais e estupendas, sinistro e gótico. A única coisa que motiva a felicidade no fim do livro é saber que o menino Brie (um menino-queijo), encontra a amizade de um vinho.
Quase morri de cólera com tanta bizarrice. Apesar de ser infantil, é quase modo de dizer porque o livro tem cenas de violência familiar, suicídio, sexo (leve e não explícito, mas tem) e traição extraconjugal (só de lembrar morro de rir, o amante da adúltera era um microondas). rs
Estranhezas à parte, o mundo do menino ostra e sua turma é mais real do que parece. Uma história que não fazia lé com cré, com animações surreais e estupendas, sinistro e gótico. A única coisa que motiva a felicidade no fim do livro é saber que o menino Brie (um menino-queijo), encontra a amizade de um vinho.
Posso classificar este livro como macabro, engraçado ou até mesmo excêntrico, mas quem é apreciador de Burton sabe que pela originalidade, ele utiliza a sátira para criticar os valores, padrões e alienação que a sociedade constróe. As histórias de crianças diferentes, grotescas ou até mesmo deformadas que tentam se enquadrar na sociedade em que vivem, é só mais uma reflexão dos desajustes sociais que assistimos enquanto sorrimos.
"Menino Palito gostava da Garota Fósforo
Gostava era pouco
Sua figura esbelta
O deixava louco"